Novo Lançamento BY Samia – Óleo de Orégano – Veja sua ficha técnica

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  1. HISTÓRIA
O nome do orégano é proveniente do grego oros e ganos (alegria da montanha), fazendo referência ao aspecto e aroma agradável desta planta. Na antiga Roma era considerada uma planta portadora de felicidade e paz.
O orégano era um óleo para banho muito apreciado pelos egípcios, mas os gregos parecem ter descoberto um uso mais sério para a erva. Ela era plantada nos cemitérios para ajudar os espíritos dos mortos a alcançar a paz. Mas também era usado na culinária e na medicina – acreditava-se que era eficaz no combate a tuberculose.
Na Pérsia, os astrólogos produziam bálsamos de orégano para proteção contra planetas hostis, poucas são as ervas que não entram nas poções do amor, e o orégano não é uma exceção. Ele era, entretanto, cultivado em mosteiros no século XIII, mas podemos afirmar com relativa convicção que os monges o apreciavam mais por seu efeito benéfico em problemas do peito do que por sua capacidade de despertar ardores. Era muito utilizado para tratamento de gripes e resfriados, pois se afirmava que ele era capaz de “limpar os pulmões”.
No Antigo Egito, fazia parte de uma formulação aromática desinfetante, capaz de afastar insetos e microrganismos, e, no século XIII, popularizou-se entre os mosteiros, onde era empregado na culinária e como remédio para problemas respiratórios.
A partir de estudos recentes, o orégano foi classificado como a planta de mais alta atividade antioxidante, até mais que a Vitamina E (Souza, 2005). O óleo é usado na composição de aromatizantes de alimentos e perfumes (Lorenzi e Matos, 2002) além de possuir efeito inibitório sobre diversas bactérias alimentícias e fungos (Sahin et al, 2003).
  1. NOME CIENTÍFICO: Origanum vulgare.
  1. NOME COMUM (POPULAR): Orégano, orégão, manjerona brava, origain (Franc), wild marjoram (Ingl), mejorana (Caribe), etc.
  1. ASPECTOS BOTÂNICOS: Se trata de uma planta perene, pertencente à família das Labiadas (Lamiáceas), cujo talo erguido, de cor vinho, pode alcançar 75-90 cm de altura. As folhas são ovaladas, opostas, com bordas dentadas em sua maioria, de cor verde salvo as superiores que podem ter uma tonalidade rosada. As flores são pequenas, de cor rosada com tonalidades alternando entre púrpura e branca, aparecem nos finais do verão e meados de outono.
O orégano é originário do Mediterrâneo e outras regiões ocidentais da Ásia; cresce em solos pouco férteis a férteis, calcários, correspondentes a zonas quentes. Também pode ser observado em bosques pouco densos e zonas montanhosas.
Ele está relacionado botanicamente com a manjerona, mas difere desta principalmente pelo aroma. Algumas variedades, com mais de 30 espécies de orégano, se apresentam tais como pequenos arbustos, densos com caule e ramagem eretos, outros são como forrações, espalhando-se com rizomas e ramagem prostrada.
Apesar de perene, deve ser replantado a cada 2 a 3 anos, pois perde o vigor e a beleza com o tempo.
Se cultiva em escala comercial em quase toda a Europa, América e países de clima quente.
Entre os produtores tradicionais se encontram na Grécia, Turquia, Espanha e França. Na América se destacam México, Peru e Chile. Cabe destacar que países com Alemanha, Estados Unidos e França consomem entorno de 400 toneladas anuais.
  1. PARTE UTILIZADA: Sumidades floridas.
  1. TIPO DE EXTRAÇÃO: O óleo essencial se obtém por destilação a vapor de água, das plantas frescas ou dessecadas cortadas no momento da floração.
7.     COMPOSIÇÃO QUÍMICA: O óleo essencial (0,15-0,90% da planta seca/sumidades floridas), o mesmo varia segundo a zona de onde provém a planta. Apresentam maiores concentrações os exemplares provenientes das zonas quentes do que das zonas frias – 90% dos óleos essenciais são compostos por fenóis tais como: timol (9,90%), terpeniol e carvacrol (este podendo chegar a 80%), mais hidrocarbonetos monoterpenicos: limoneno, alfa e beta pineno, p-cimeno e sesquiterpenicos: beta cariofileno e bisaboleno – outros compostos são: ácido fenólicos (cafeico, rosmarinico, ursólico, clorogenico), flavonoides (derivados do kempferol, luteolol, apigenol, diosmetina), taninos resina, principio amargo, etc.
O óleo essencial é um líquido de coloração amarelo-escuro de sabor amargo e pungente. Bastante produzido na Europa em especial na Turquia país cuja produção mundial atinge entre 15-20 toneladas/ano, apresenta densidade entre 0,9350 – 0,9600g/cm3 e um baixo rendimento sobre a matéria- prima vegetal, em torno de 0,5 a 1%.
8.     AÇÕES FARMACOLÓGICAS:
8.1  PROPRIEDADES: Analgésico, anti-reumático, antiespasmódico, antiséptico, estimulante do apetite, antitussígeno, carminativo, desinfetante, emenagogo, expectorante, estimulante do fígado, laxativo, parasiticida, rubefaciente, esplenético, estimulante geral, tônico estomacal, sudorífero, tônico geral e vulnerário.
8.2   MENTE: Pode ser um tônico e estimulante para os nervos, mas Valnet o considera útil para quem sofre de doenças imaginárias ou mentais.
8.3   CORPO: O principal efeito parece estar voltado para o sistema digestivo, tratando o estômago, o fígado e o baço. Pode ser um tônico e purificador geral, pois atua sobre distúrbios neurovegetativos e alivia espasmos intestinais. Também pode combater a acidez e os gases, e estimular o apetite. É considerado eficaz nos casos de aerofagia (deglutição exagerada de ar).
Parece ser benéfico para o sistema respiratório – aliviando resfriados, bronquite e acúmulo de catarro. Alguns estudos, o óleo essencial de orégano apresenta propriedades mucolíticas, ajudando a fluidificar o muco pulmonar e facilitando a sua expulsão. É capaz de aliviar os sintomas da asma e da coqueluche.
Sua ação estimulante ajuda a recuperar os sentidos. Segundo Culpeper, o orégano pode amenizar a surdez e aliviar a dor e o ruído nos ouvidos, além da dor de dente. Parece ter eficácia nos casos de enxaqueca e tiques faciais.
Ação estimulante e a capacidade de aliviar a dor podem ser benéficas para os tratamentos de cólicas menstruais, reumatismo e dores musculares em geral. Proporciona uma sensação de bem estar.
Acredita-se que trate o excesso de água nos tecidos, através de sua ação sudorífera, e possivelmente aumente o fluxo de urina.
Em contato com a língua revela-se amargo, pungente e ainda produz uma sensação de calor através da ativação das TRPV3 – “nossas proteínas, que atuam como sensores e temperaturas”.
Assim como a ácido acetilsalicílico, age como antiagregante plaquetário, o que dificulta (ou impede) a formação de trombos (Trombose). Com isto, ele é capaz de reduzir eventos cardiovasculares em pacientes portadores de doenças arterial coronariana (DAC) e outras.
8.4   PELE: Cortes e feridas infeccionadas podem reagir favoravelmente. Também parece ser para o tratamento da pediculose (infestação por parasitas de pele). O óleo de orégano tem propriedades antifúngicas e pode ser usado para tratar várias infecções, tanto na pele quanto internas. Ele é rico em Timol uma substância que combate fungos patogênicos incluindo a cândida. Verificou-se que ele é tão eficaz quanto antifúngicos convencionais.
9.     OBSERVAÇÕES: – Precauções: Não administrar durante a gravidez e amamentação. É um óleo muito forte e pode irritar as mucosas e peles sensíveis. Não se utiliza em crianças até 12 anos.
9.1   NOTA: Média.
9.2   PLANETA: Mercúrio.
9.3   AROMA: Herbáceo, amadeirado, mas levemente picante.
9.4   MISTURA-SE BEM COM: Manjericão, erva-doce, gerânio, capim-santo, pinho, tomilho e alecrim.
9.5   EFEITO NOS DOSHAS: Sem estudos.
10.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
– Tratado de Fitomedicina; Dr. Jorge R. Alonso; Bases Clínicas Y Farmacológicas; Ed. Isis Ediciones SRL; Setembro 1998.
– Farmacognosia da Planta ao Medicamento/ organizado por Cláudia Maria Oliveira Simões; 3ª edição, Ed. da Universidade – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – 2001.
– The Review of Natural Products; 4th Edition – The most complete source of natural product information; 2005 – Wolters Kluwer Health, Inc.
– Óleos que curam – O poder da aromaterapia; Wanda Sellar ; 1992; Editora Nova Era.
– Aromaterapia – O equilíbrio entre o corpo e o espírito – Holística – através dos óleos essenciais; Ann Berwick;  3ª edição; Editora nova Era – 2002.
– Aromaterapia – Um guia de A a Z para o uso Terapêutico dos Óleos Essenciais; susan Worwood; 1995; Editora Best Seller.
– Aromaterapia e as Emoções; Shirley Price; 2ª edição; Editora Bertrand Brasil; 2000.
– O livro completo de óleos, incensos e infusões – Scott Cunningham – Editora Gaia – 2005.
– Ayurveda e Aromatherapy; The Earth Essential Guide to Anciente Wisdom and Modern Healing – Dr. Light Miller and Dr. Bryan Miller – Editora Lótus – 1995 –  2ª edição.
– PDR for Herbal Medicines; 4ª edição; editora Thomson – 2008.
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